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Comboio da construtora inicia manobras de retirada. |
Após denúncias feitas ao Ministério Público, alegando a poluição sonora e ambiental provocada pela a instalação da usina de asfalto da construtora CGS no perímetro urbano da cidade, mesmo após a obtenção das licenças necessárias ao seu funcionamento, a diretoria da empresa optou pela desativação da unidade em Gavião Peixoto, transferindo-a para Pirajuí.
A Construtora que tem obras contratadas na região (Embraer e Subestação), gerava cerca de 50 empregos diretos na cidade, sendo que os funcionários locais foram dispensados de suas atividades e ontem, por volta das 15h, os caminhões e equipamentos da construtora começaram a ser deslocados.
Segundo um dos funcionários dispensados, que pediu para não ser identificado, além dos empregos, dos impostos e de mais dinheiro circulando na cidade, a saída forçada da empresa acarretará também a demora na manutenção nos buracos da cidade, já que fornecia prontamente a massa asfáltica para os reparos de buracos nas vias públicas. "Sempre cobram a presença de novas empresas na cidade, mas quando elas vem, por questões politiqueiras denunciam no ministério público e espantam os empresários", desabafa um dos ex-empregados da construtora.
Para os proprietários da área onde estava instalada a usina, houve um negociação para que empresa se instalasse em outra área, mas que permanecesse no município, o que a diretoria não aceitou, alegando ter investido na cidade e não recebeu a contrapartida necessária a sua permanência no município.
Para Eleutério Camurre Martins, ex-vereador e ex-presidente da Câmara, um dos proprietários do terreno onde a empresa estava instalada, "propusemos que a empresa permanecesse na cidade, em outras áreas oferecidas por outros proprietários, fora do perímetro urbano, inclusive, mas a Construtora alegou não ser viável mais investir na cidade, mesmo estando devidamente regulamentada". Mais informações na edição impressa desta semana.